A gengivite é uma condição inflamatória que afeta o tecido gengival ao redor dos dentes. Trata-se da forma mais comum e menos severa de doença periodontal, geralmente causada por uma acumulação de placa bacteriana e tártaro na superfície dos dentes e gengivas. Apesar de ser reversível, se não tratada adequadamente, pode evoluir para periodontite, uma condição mais grave.
Este é um dos primeiros sinais. As gengivas saudáveis têm um aspeto rosado, mas quando inflamadas, tornam-se avermelhadas e podem apresentar um leve aumento de volume devido à acumulação de fluidos inflamatórios.
A inflamação deixa os tecidos gengivais mais frágeis, causando sangramento frequente, mesmo com estímulos leves como a escovagem ou o uso do fio dentário.
A acumulação de placa bacteriana e restos alimentares, juntamente com a inflamação, pode gerar mau hálito contínuo, também conhecido como halitose.
Em alguns casos, a inflamação pode levar a uma retração das gengivas, expondo parte da raiz dos dentes e tornando-os mais suscetíveis à sensibilidade dentária.
Pode causar desconforto ou até mesmo dor ao pressionar ou escovar a área afetada, devido ao aumento da sensibilidade na região inflamada.
Manter uma higiene oral regular e eficaz é essencial para reverter a condição. Isso inclui escovar os dentes pelo menos duas vezes ao dia com uma escova de cerdas macias e pasta dentária com flúor. O uso de fio dentário diariamente é igualmente fundamental para remover resíduos alimentares e placa bacteriana em áreas que a escova não alcança.
Uma limpeza profissional realizada pelo dentista ou higienista oral é fundamental para remover o tártaro (placa bacteriana endurecida) acumulado nos dentes e abaixo da linha da gengiva. Esse procedimento reduz a inflamação e facilita a regeneração do tecido gengival.
É importante tratar condições que contribuem para a gengivite, como cáries não tratadas, restaurações dentárias comprometidas ou próteses mal-adaptadas. Estes ajustes ajudam a prevenir a recorrência da inflamação.
A nossa Equipa Clínica está aqui para ajudá-lo!
Sim, em estágios iniciais, pode ser revertida com uma rotina de higiene oral rigorosa, incluindo escovação adequada e uso do fio dentário diariamente. No entanto, é importante consultar um médico dentista para uma higiene oral profissional e orientações específicas.
Elixires orais antibacterianos, como os que contêm clorexidina, podem ajudar a reduzir bactérias e inflamação. No entanto, devem ser usados como complemento e não como substituto da escovagem e do fio dentário.
Nem sempre. Muitas pessoas com esta condição não sentem dor, mas podem perceber sintomas como inchaço, vermelhidão ou sangramento das gengivas.
Sim, o tabagismo é um dos principais fatores de agravamento, pois reduz a capacidade de cicatrização do tecido gengival e aumenta o risco de evolução para periodontite.
Com o tratamento adequado e melhorias na higiene oral, pode começar a regredir em poucos dias ou semanas. O tempo varia de acordo com a gravidade do caso e com o compromisso do paciente relativamente às recomendações do médico dentista.
Sim, a gengivite pode afetar pessoas de todas as idades, incluindo crianças, especialmente se não tiverem hábitos adequados de higiene oral.
Alimentos ricos em vitamina C, como laranjas e kiwis, contribuem para a saúde gengival. Vegetais fibrosos, como cenoura e aipo, também são benéficos, pois estimulam a produção de saliva e ajudam a limpar os dentes naturalmente.
Não diretamente. No entanto, se não tratada, pode evoluir para periodontite, uma condição que pode causar perda óssea e, eventualmente, perda prematura de dentes.
Sim, o stress pode comprometer o sistema imunológico, dificultando a resposta do corpo contra as bactérias responsáveis pela sua causa.
Embora hábitos de higiene oral sejam fundamentais, uma consulta ao dentista é essencial para remover tártaro e avaliar possíveis complicações. O tratamento caseiro por si só pode não ser suficiente em casos moderados ou graves.
Sim, alterações hormonais durante a gravidez podem aumentar a sensibilidade gengival e o risco de gengivite, uma condição chamada de "gengivite gravídica".
Com uma higiene oral adequada, visitas regulares ao dentista e uma dieta equilibrada, é possível reduzir significativamente o risco de desenvolver esta patologia.
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